CAFÉ DA COLÔNIA Sítio Santa Rosa, Uchoa
Venha passar um dia no Café da Colônia.
Veja o que os internautas dizem de Uchoa!
CIDADE LINDA ONDE NASI
SOU SOBRINHO DO SILVIO SILVERA
Por: MARCIO LUIZ MORETTO
OLA PESSOAL!!!TENHO O MAIOR PRAZER DE MORAR NESTA AMADA CIDADE CHAMADA UCHÔA ONDE SOU PASTOR EVANGELICO TRAZENDO A TODOS AS BOAS NOVAS ONDE JESUS MANDA ANUNCIAR QUE SO ELE SALVA,CURA E LIBERTA ABRAÇOS FRATERNAIS EM CRISTO A TODOS OS MORADORES E VISITANTES...
Por: jaime dos santos
Sinto uma saudade imensa da minha infância, morava na fazenda de Manoel Reverendo Vidal e éramos meieiros .
A melhor colheita de café aconteceu nessa fazenda.
Estudei no Grupo Escolar de Uchoa e sinto muita saudade da dona Moderna minha professora, do sr. Pedro, diretor, e minhas colegas de classe.
Saudades das idas e vindas a pé, do córrego seco, da estrada onde enfrentei muitas tempestades, e dificilmente passava um carro para nos dar carona. O único carro era a baratinha do fazendeiro vizinho.
Saudade da família do João Viude, dona Aurora e de seus filhos André e Eugenia companheiros de estrada, onde estarão?
Meu avô Francisco Rodrigues, minha avó Francisca, meu pai Manoel Rodrigues e minha mãe Soledade Rodrigues. já partiram daqui.
O armazém do Tufí que nos vendia fiado para pagar na colheita, supria nossas necessidades, tinha tudo, tanto alimento como móveis.
Nossa mesa era farta, tinha até bacalhau, hoje não da pra isso, pobre não goza desse privilégio.
O jardim da igreja com seus lampeões eram lindos, o bater do sino trazia imaginação e me envolvia em mistérios, tudo era belo, ficava horas sentada desfrutando de tão grande páz.
La não tinha roubo, nem crime, nem drogas, e nossas portas ficavam abertas.
Não existia corrupção política nem exagero de impostos, e vivia-se muito mais devido a vida tranqüila, quase não havia doenças, os alimentos eram puros, sem agrotóxicos, tudo natural.
O chamado progresso trouxe técnologia mas roubou do homem a verdadeira felicidade que só se encontra na simplicidade.
A ambição fêz do homem escravo e o tornou infeliz.
Quem me dera poder rever meus vizinhos do Sitinho, Sebastião e Isabel conrado, João e Aurora Viudes, e comer o tijolo baiano do Zé Antonio e dona Luzia.
Se pudesse voltar o tempo, seria feliz de novo naquele lindo lugar, sentir aquela páz e rever os amigos que muita alegria nos deram.
.Saudades da Marli e Mariazinha sua prima da minha classe.
Eu admirava muito o uniforme de tergal que elas vestiam, pois eram donas da livraria e gozavam de uma vida estável, eram lindas.
Eu era da caixa escolar que fornecia material escolar e o lanche, nunca mais comi um arrôz doce tão gostoso.
Meu uniforme era de saco tingido e o imbornal também, eram maravilhos.
Nunca deixei de ser feliz por ser pobre, pelo contrário, tinha orgulho dos meus sacrifícios, me sentia valorizada.
Que pena ter saido de lá e ido pra cidade grande, não faz parte da minha origem da roça.
Sinto falta das pessoas que ali viviam.
Gostaria muito de saber onde estão aquela gente tão amável, eu os amo muito e amo também minha cidade, Uchoa.
Me esqueci de falar sobre dr. Miguel que fez todos os partos da minha mãe, era como um pai para nós, tinha um lindo coração. única pessoa que sei onde está é o Manolo dono de um sítio na estrada.
Enfim, cresci, e envelheci, só resta a saudade de todos, e quem sabe um dia, possa revê-los ainda nessa terra, ou após a morte, na ressureição.
Estar com eles e com Cristo na morada eterna, que somente alcançarei pela fé e obediência em Jesus, e pela sua misericórdia.
Abraço a todos da minha querida cidade de Uchoa.
Lourdes Rodrigues Santana.
Por: lourdes rodrigues santana
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